A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE EM CRISTO JESUS
Introdução: Como cidadão desta terra uso uma Carteira de Identidade para me apresentar diante dos órgãos pública, comprar, fazer cartão de credito, enfim e indispensável para minha apresentação onde quer que seja. Mas, como cidadão dos céus não e diferente temos uma identidade em Cristo Jesus. Quero com ajuda do Espírito Santo falar de algumas identificações que temos como servo do Senhor Jesus Cristo. Vejamos.
Fomos justificados(declarados inocentes do pecados). (Rm.3.24). Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Deve o homem culpável permanecer submetido à ira para sempre? Está a ferida aberta para sempre? Não, bendito seja Deus, existe outro caminho aberto para nós. É a justiça de Deus; a justiça na ordenação, na provisão e na aceitação. É por essa fé que em Jesus Cristo seu objeto; o Salvador ungido, que isso significa o nome Jesus Cristo. a fé justificadora respeita a Cristo como Salvador em seus três ofícios ungidos: Profeta, Sacerdote e Rei; essa fé confia nEle, o aceita e se aferra a Ele; em todo isso os judeus e os gentios são, por igual, bem-vindos a Deus por meio de Jesus Cristo. Não há diferença, sua justiça está sobre todo aquele que crê; não só é oferecida a eles, senão que se coloca sobre eles como uma coroa, como uma túnica. É livre graça, pura misericórdia; nada há em nós que mereça tais favores. Nos chega gratuitamente, mas Cristo a comprou e pagou o preço. A fé tem consideração especial pelo sangue de Cristo, como o que fez a expiação.
Deus declara sua justiça nisso tudo. Fica claro que odeia o pecado, quando nada inferior ao sangue de Cristo dá satisfação pelo pecado. Cobrar a dívida ao pecador não estaria em conformidade com sua justiça, já que o Fiador a pagou e Ele aceitou esse pagamento por satisfação completa. Deus executará a grande obra da justificação e salvação dos pecadores desde o primeiro ao último, para silenciar nossa jactância. Agora, se formos salvados por nossas obras, não seria excluída a vanglória, mas o caminho da justificação pela fé exclui para sempre toda jactância. Contudo, os crentes não são deixados com autorização para transgredir a lei; a fé é uma lei, é uma graça que opera onde quer que opere em verdade. pela fé, que nesta matéria não é um ato de obediência ou uma boa obra, senão a formação de uma relação entre Cristo e o pecador, que considera adequado que o crente seja perdoado e justifico por amor do Salvador, e que o incrédulo, que não está unido ou relacionado deste modo com Ele, permaneça submetido à condena. A lei ainda é útil para convencer-nos do que é passado, e para dirigir-nos rumo ao futuro. Embora não possamos ser salvos por ela como um pacto, contudo a reconhecemos e nos submetemos a ela, como regra na mão do Mediador.
Nenhum Castigo nos Espera. (Rm. 8.1). Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Os crentes podem ser castigados pelo Senhor, mas não serão condenados com o mundo. Por sua união com Cristo por meio da fé, estão seguros. Qual é o princípio de seu andar: a carne ou o Espírito, a natureza velha ou a nova, a corrupção ou a graça? Para qual destes fazemos provisão, por qual somos governados? A vontade sem renovar é incapaz de obedecer por completo nenhum mandamento. A lei, além dos deveres externos, requer obediência interna. Deus mostra seu aborrecimento do pecado pelos sofrimentos de seu Filho na carne, para que a pessoa do crente fosse perdoada e justificada. Assim, se satisfez a justiça divina e se abriu o caminho da salvação para o pecador.
Fomos Libertos da Lei do pecado e da Morte. (Rm. 8.2). Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. O Espírito escreve a lei do amor no coração, e mesmo que a justiça da lei não seja cumprida por nós, de todo modos, bendito seja Deus, se cumpre em nós; em todos os crentes há os que respondem à intenção da lei. O favor de Deus, o bem-estar da alma, os interesses da eternidade, são as coisas do Espírito que importam aos que são segundo o Espírito. Por qual caminho avançam com maior deleite nossos pensamentos? Por qual caminho vão nossos planos e engenhos? Somos mais sábios para o mundo ou para nossas almas? Os que vivem no prazer estão mortos (1 Tm 5.6). A alma santificada é uma alma viva, e essa vida é paz. A mente carnal não é só inimiga de Deus, senão a inimizade mesma. O homem carnal pode, pelo poder da graça divina, ser submetido à lei de Deus, mas a mente carnal, nunca; esta deve ser quebrantada e expulsada. Podemos conhecer nosso estado e caráter verdadeiro quando nos perguntamos se temos ou não o Espírito de Deus e de Cristo (Rm. 8.9). Vocês não estão na carne, senão no Espírito. Ter o Espírito de Cristo significa ter mudado o desígnio próprio, em certo grau, para o sentir que havia em Cristo Jesus, e isso deve perceber-se numa vida e numa conversação que corresponda a seus preceitos e a seu exemplo.
Fomos Santificados (Tornamo-nos Santos) em Jesus Cristo.( I Co. 1.2). À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Todos os cristãos são dedicados e consagrados a Cristo pelo batismo, e têm a obrigação estrita de ser santos, porque na Igreja verdadeira de Deus estão todos os santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos, e que o invocam como o Deus manifestado em carne, para todas as bênçãos da salvação; os quais o reconhecem e obedecem como Senhor deles, e Senhor de todo; não inclui a outras pessoas. O cristão se distingue do profano e do ateu porque não ousa viver sem oração; e pode-se distinguir dos judeus e pagãos em que invoca o nome de Cristo.
Somos Puro e Santos em Cristo. (I Co. 1.30). Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; A razão é que Deus os ensina; a intenção é que nenhuma carne se glorie em sua presença. Essa distinção, a única na qual poderiam gloriar-se, não é deles mesmos. Foi pela opção soberana e a graça regeneradora de Deus que eles estavam em Jesus Cristo por fé. Ele nos é feito por Deus sabedoria, justiça, santificação e redenção: todo o que necessitamos ou podemos desejar. Nos é feito sabedoria para que por sua plenitude e seu Espírito, e de sua plenitude e tesouros de sabedoria e conhecimento, possamos receber tudo o que nossa fará sábios para salvação, e aptos para todo serviço ao que sejamos chamados. Somos culpáveis, destinados ao justo castigo; contudo, é feito justiça, nossa grande expiação e sacrifício. Somos depravados e corruptos; Ele é feito santificação, a fonte de nossa vida espiritual: dEle, a Cabeça, é entregue a seu corpo por seu Espírito Santo. Estamos escravizados, e nos é feito redenção, nosso Salvador e Libertador. Onde Cristo seja feito justiça para uma alma, também é feito santificação, para que, afinal, seja feito redenção completa; possa liberar a alma do ser de pecado, e livrar o corpo das correntes do sepulcro. Isto é para que toda carne, conforme com a profecia de (Jr.9.23), possa gloriar-se no favor especial, na graça absolutamente suficiente, e a preciosa salvação de Jeová.
Voltaremos à Vida na Ressurreição. (I Co. 15.22). Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. A todos os que por fé se unem a Cristo, por sua ressurreição se assegura a deles própria. Como pelo pecado do primeiro Adão todos os homens se fizeram mortais, porque todos obtiveram sua mesma natureza pecaminosa, assim, por meio da ressurreição de Cristo todos os que são feitos participes do Espírito, e da natureza espiritual, reviveremos e viveremos por sempre. Haverá uma ordem na ressurreição. O mesmo Cristo foi a primícia; em sua vinda ressuscitará seu povo redimido antes que os outros; afinal, também os ímpios serão ressuscitados. Então, será o fim do estado presente das coisas. Se quisermos triunfar nessa solene e importante ocasião, devemos submeter-nos agora a seu reinado, aceitar sua salvação e viver para sua glória. Então, nos regozijaremos ao completar-se sua empresa, para que Deus receba toda a glória de nossa salvação, para que lhe sirvamos por sempre, e desfrutemos de seu favor.
Somos Novas Criaturas. (II Co. 5.17). Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. O homem renovado age sobre a base de princípios novos por regras novas, com finalidades novas e com companhia nova. O crente é criado de novo; seu coração não é somente endireitado; lhe deu um coração novo. É feitura de Deus, criado em Cristo Jesus para boas obras. Embora é o mesmo como homem, mudou seu caráter e conduta. Estas palavras devem significar mais que uma reforma superficial. O homem que antes não via beleza no Salvador para desejá-lo, agora o ama por acima de todas as coisas. O coração do que não está regenerado está cheio de inimizade contra Deus, e Deus está justamente ofendido com ele. Mas pode haver reconciliação. Nosso Deus ofendido nos tem reconciliado consigo por Jesus Cristo.
Somos Justificados Para Deus.(II Co. 5.21). Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Pela inspiração de Deus foram escritas as Escrituras, que são a palavra de reconciliação; mostrando que tinha sido feita a paz pela cruz, e como podemos interessar-nos nela. Embora não pode perder pela guerra nem ganhar pela paz, ainda assim Deus roga aos pecadores que deitem a um lado a sua inimizade, e aceitem a salvação que Ele oferece. Cristo não conheceu pecado. foi feito pecado; não pecador, senão pecado, uma oferta pelo pecado, um sacrifício pelo pecado. O objetivo e a intenção disso tudo era que nós pudéssemos ser feitos justiça de Deus nEle, pudéssemos ser justificados gratuitamente pela graça de Deus por meio da redenção que é em Cristo Jesus. Pode alguém perder, trabalhar ou sofrer demasiado por Quem que deu seu Filho para que fosse o sacrifício pelos pecados deles, para que eles fossem feitos justiça de Deus nEle?
Somos Um Em Cristo Juntamente Com Todos os Outros Crentes. (Gl. 3.28). Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Os cristãos reais desfrutam grandes privilégios sujeitos ao Evangelho, e já não são mais contados como servos, senão como filhos; agora não são mantidos a certa distância e sujeitos a certas restrições como os judeus. tendo aceitado a Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador, e confiando somente nEle para justificação e salvação, eles chegam a ser os filhos de Deus. Mas nenhuma forma externa ou confissão pode garantir essas bênçãos, porque se alguém não tem o Espírito de Cristo, não é dEle. No batismo nos investimos de Cristo; por este, professamos ser seus discípulos. Sendo batizados em Cristo, somos batizados em sua morte, porque como Ele morreu e ressuscitou, assim nós morremos ao pecado e andamos na vida nova e santa. Investir-se de Cristo segundo o evangelho não consiste na imitação externa, senão de um nascimento novo, uma mudança completa.
Fomos Abençoados Com Todas as Bênçãos Espirituais Em Cristo. (Ef. 1.3). Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Os que não são fiéis não são santos, não crêem em Cristo nem são verazes à profissão que fazem de sua relação com seu Senhor. Por graça entendemos o amor e o favor livre e imerecido de Deus, e as graças do Espírito que fluem; pela paz, todas as outras bênçãos temporárias e espirituais, fruto do anterior. Não há paz sem graça. As bênçãos celestiais e espirituais são as melhores bênçãos; com as quais não podemos ser miseráveis e sem as quais não podemos senão sê-lo.
Somos Santos Irrepreensíveis. (Ef. 1.4). Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; Isto vem da eleição deles em Cristo, antes da fundação do mundo, para que fossem feitos santos pela separação do pecado, sendo separados para Deus e santificados pelo Espírito Santo, como consequência de sua eleição em Cristo. Todos os escolhidos para a felicidade como fim, são escolhidos para santidade como meio.
Fomos Adotados Como Filhos de Deus. (Ef. 1.5-6). E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, 6 - Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, Foram predestinados ou preordenados com amor para serem adotados da elevada relação com Ele. o crente reconciliado e adotado, o pecador perdoado, dá todo o louvor de sua salvação a seu bondoso Pai. Seu amor estabeleceu este método de redenção, não poupou seu próprio Filho, e trouxe os crentes a que ouvissem e abraçassem esta salvação. Foi riqueza de sua graça prover como garantia a seu próprio Filho e entregá-lo livremente. Este método da graça não estimula o mal; mostra o pecado em toda sua odiosidade, e quanto merece a vingança. As ações do crente, e suas palavras declaram os louvores da misericórdia divina.
Teremos a Glória Eterna. (II Tm. 2.10). Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. Que os santos se lembrem e olhem para Jesus, o Autor e Consumador de sua fé, que pelo gozo que lhe foi colocado diante, suportou a cruz, menosprezou a vergonha e agora está sentado à destra do trono de Deus. não deve estranhar-nos que os melhores homens se enfrentem ao pior dos tratamentos; todavia, isto causa regozijo, porque a palavra de Deus não está amarrada. Aqui vemos a causa real e verdadeira de que o apóstolo sofresse aflições por amor do evangelho. Se estivermos mortos para este mundo, para seus prazeres, seus benefícios e suas honras, estaremos por sempre com Cristo num mundo melhor. Ele é fiel a suas advertências e fiel a suas promessas. Esta verdade assegura a condenação do incrédulo e a salvação do crente.