Três Características da Esperança do Crente. Rm. 12.12.
INTRODUÇÃO: A bem-aventurada esperança do crente é uma esperança viva, invisível, bendita e eterna, pele qual o cristão deve ansiar pelo aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo e nossa união com Ele por toda eternidade. Jo 14.3. Os crentes devem se regozijar na esperança, isto é, em tudo o que Deus tem prometido fazer por eles em Cristo. Devem suportar as aflições e estar sempre em oração.
I - È uma esperança viva: I Pe. 1.3. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Começando adequadamente com esta atribuição de louvor e crédito a Deus, a fonte de todo benefício, Pedro começa a esboçar um quadro de riqueza espiritual para os seus leitores, uma riqueza que permanece firme à disposição deles apesar de todas as provações e indignidades. Primeiro vem o fato do novo nascimento, visto que Deus nos regenerou, segundo a sua muita misericórdia, com a resultante posse de uma viva esperança, esta esperança e certeza centralizando-se no fato inteiramente comprovado e muitas vezes proclamado da ressurreição de Cristo.
II - È uma esperança salvadora: I Ts. 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; A sobriedade deve ser um hábito para o crente, uma vez que ele pertence ao dia. Freqüentemente Paulo fala de equipamento espiritual em termos de armadura, II Co. 6.7; 10.4; Ef. 6.13 e no V.T. Is. 59.17. A trindade das virtudes, I Ts. 1.3, protege o crente da complacência e desespero que caracterizam os filhos da noite. Esperança da salvação é a expectativa ansiosa de ser libertado da ira final de Deus, I Ts.1.10, e ser destinado à glória e à comunhão com Deus eternamente.
III - É uma esperança segura: Hb. 6.18. Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;Tendo jurado pelo Seu próprio nome, Deus não poderia ter mentido a Abraão, porque ambas, Sua autoridade e Sua integridade estavam em jogo. Deus é imutável, e nós temos o mesmo forte incentivo que Abraão teve no seu tempo. Nossa garantia está em Jesus, que já se encontra no santuário celestial. Por juramento e por promessa, aqueles cuja esperança repousa em Cristo, como a âncora da alma, verão realizada sua esperança de passar através do véu (simbólico, véu do Tabernáculo porque Jesus já entrou por nós.
CONCLUSÃO: Podemos depositar a nossa esperança em muita coisa: no trabalho, em relacionamentos, na nossa inteligência, na nossa conta bancária, na nossa força, etc. Mas nenhuma dessas coisas é infalível, podem mudar com o tempo. Mas a Bíblia afirma que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Quando a nossa esperança está em Cristo, podemos estar seguros que não ficaremos frustrados. Ele é o amigo perfeito: nunca nos abandona nem trai a nossa confiança. Coloque os seus sonhos, as suas expectativas, os seus medos, os seus desejos nas mãos de Deus e fique submisso à Sua perfeita vontade. Aquele que confia em Deus e lhe entrega a sua vida tem no seu coração uma esperança genuína, que não pode ser abalada